A vasectomia é um método cada vez mais popular para o planejamento familiar. Cada vez mais homens procuram os serviços de Urologia para deixarem de ser férteis.
Essa pequena operação, feita com anestesia local, interrompe definitivamente o canal, chamado de ducto deferente, que leva os espermatozoides dos testículos para a uretra. Assim, o homem continua a ejacular, pois a maior parte do esperma vem da próstata e das vesículas seminais, mas sem espermatozoides.
A vasectomia é considerada um método de esterilização e não de anticoncepção, pois estes são métodos temporários como a pílula ou o DIU, usados pelas mulheres.
Embora a vasectomia possa ser revertida por meio de uma operação muito mais delicada, o potencial de fertilidade do homem vai caindo proporcionalmente ao tempo em que ele passa vasectomizado.
De acordo com a lei 9.263, publicada no Diário Oficial da União em agosto de 1997, sobre a regulamentação do planejamento familiar, a vasectomia pode ser feita em qualquer homem com mais de 25 anos ou, pelo menos, com dois filhos vivos ou nos casos onde a gravidez do cônjuge poderá gerar risco de vida. Ou seja, a legislação brasileira permite que ela seja realizada mesmo em que não tem filhos.